sábado, 21 de fevereiro de 2009

COGUMELO DE PARIS

Os cogumelos comestíveis são muito apreciados na Europa e no Oriente, desde os tempos remotos, pois nas florestas nativas ainda são comuns a presença dos mais diversos tipos de cogumelos. Seu valor nutricional é alto, devido ao seu teor de proteínas, quase equivalente ao da carne e superior ao de alguns vegetais e frutas. Os cogumelos também são ricos em vitaminas e carboidratos, além de apresentarem baixo teor de gordura.
Despertando a curiosidade em muitos pesquisadores, principalmente do Japão, China, França e Estados Unidos, já se comprovou que os cogumelos podem ser importantes aliados no tratamento complementar de diversas doenças que afligem a humanidade, como câncer, lupus, HPV (Vírus do Papiloma Humano) e até AIDS, por estimular o sistema imunológico.
A ciência relata cerca de 2.000 espécies comestíveis, sendo apenas 25 delas utilizadas na alimentação humana. A primeira espécie cultivada no Brasil foi o cogumelo de Paris (Agaricus bisporus). Hoje, além do cogumelo de Paris, existe cultivo expressivo de hiratake (Pleurotus ostreatus) e shiitake (Lentinula edodes).
O shiitake é a espécie de cogumelo de cultivo e consumo mais antigo, em torno de 800 anos atrás na China e o seu consumo ocorre há milhares de anos, ocupando o segundo lugar no mercado mundial. Apresenta diversos efeitos terapêuticos e nutracêuticos comprovados destacando-se dos demais cogumelos devido ao seu alto teor em vitaminas e substâncias que fortalecem o sistema imunológico.
O cogumelo de Paris, também conhecido como champignon, é o mais comercializado no mundo. Considerado tipicamente ocidental, começou a ser cultivado a mais de 300 anos na França. É rico em proteínas (2,69%), cálcio, ferro, cobre, zinco, vitamina C, folato e 18 aminoácidos e é o mais difundido no Brasil, graças ao estrogonofe.

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